tag:blogger.com,1999:blog-7219343927364777276.post7748749826181164569..comments2023-12-01T16:43:27.772-03:00Comments on Füllgrafianas: Frederico Füllgraf - Agosto en 長崎市 NagasakiFrederico Füllgrafhttp://www.blogger.com/profile/17312006725909899763noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-7219343927364777276.post-73431186153324158852014-08-02T20:46:11.976-03:002014-08-02T20:46:11.976-03:00Sensacional! Muito bem escrito,como sempre,você co...Sensacional! Muito bem escrito,como sempre,você consegue nos transportar à história e aos fatos. Gostoso de ler,rico em detalhes,nos faz "viajar"...Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/06203045246351197176noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7219343927364777276.post-64322756621641631272012-09-06T16:44:10.551-03:002012-09-06T16:44:10.551-03:00Olá Frederico.
Eu estudante e meu trabalho de conc...Olá Frederico.<br />Eu estudante e meu trabalho de conclusão de curso é sobre as Sete Quedas e a construção da Hidroelétrica de Itaipu..<br />Gostaria muito de assistir seus dois filmes sobre o tema, onde consigo encontrá-los?<br /><br />Obrigada!<br />Marianna LibanoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7219343927364777276.post-48413115999080431662012-08-13T00:27:43.129-03:002012-08-13T00:27:43.129-03:00Você, Frederico, como sempre, é irretocável nos te...Você, Frederico, como sempre, é irretocável nos teus textos.Pensei em fazer um comentário, mas tudo que quisera dizer sobre esse inominável genocídio,já disse, à minha melhor maneira, através de um poema que escrevi em 2005:<br /><br />Hiroshima<br /><br /><br />Hiroshima, Hiroshima<br />rosa rubra do oriente<br />fragrância de cerejeira<br />céu de anil no sol nascente.<br /><br />Farol de luz no estuário<br />remanso dos vendavais<br />porto e escala dos juncos<br />roteiro dos samurais.<br /><br />Verão de quarenta e cinco<br />no dia seis de agosto.<br />Clareando as águas do delta<br />a aurora beija o teu rosto.<br /><br />Surge o Sol, se abre o dia<br />na luz e no movimento.<br />Tudo era paz e alegria<br />e nenhum pressentimento.<br /><br />Teus colibris revoavam<br />no fresco azul dos teus ares<br />eram os casais, eram os ninhos<br />carícias, trino e cantares.<br /><br />O arroz na água e na espiga<br />talo e seiva a palpitar<br />os rosais desabrochando<br />e os girassóis a girar.<br /><br />Vidas... teu rosto eram vidas<br />nos campos e nos quintais<br />nos jardins, na verde relva<br />na algazarra dos pardais.<br /><br />Folguedos, danças, cantigas<br />tua infância sem receios<br />teus escolares em flor<br />correndo pelos recreios.<br /><br /><br />As horas cruzavam o dia <br />os pais e os filhos na praça<br />o povo cruzava as ruas<br />cruzava o céu a desgraça.<br /><br />De repente nos teus ares<br />a águia do norte, o falcão<br />e num segundo, em teus lares,<br />gritos, fogo, turbilhão.<br /><br />O beijo carbonizando<br />a luz devorando o dia<br />a carne viva queimando<br />na instantânea agonia.<br /><br />No céu... um avião se afasta<br />na voz... a missão cumprida<br />no chão... a dor que se arrasta<br />e a cidade destruída.<br /><br />Quem eras tu, Hiroshima <br />naquele dia distante...?<br />Eras sonhos e esperanças<br />incendiados num instante...<br /><br />Quantos projetos de vida<br />mil sonhos acalentados<br />quantas mil juras de amor<br />nos lábios dos namorados.<br /><br />Eras filhote no ninho<br />eras fruto no pomar<br />canteiro de brancas rosas<br />e toda a vida a cantar.<br /><br />Eras mãe, eras criança<br />e no útero eras semente<br />ontem eras a esperança<br />e agora o braseiro ardente<br /><br /><br />Por que Hiroshima, por quê...?<br />o punhal de fogo, a explosão...?<br />Por que cem mil corações<br />ardendo sem compaixão...?<br /><br />Tua inocência cremada<br />na fogueira do delírio.<br />Tua imagem retratada<br />na estampa do martírio.<br /><br />Teu sangue vive na história<br />nas cicatrizes ardentes<br />nas lágrimas, na memória<br />na dor dos sobreviventes.<br /><br />Quem previu tua agonia?<br />Quem explodiu tua paz?<br />Quem tatuou nos teus lábios<br />as palavras: nunca mais!?<br /><br />Comandantes, comandados...<br />quem são os donos da guerra...?<br />e em que tribunal se julgam,<br />os genocídios da Terra...?<br /><br />Por tanta dor, rogo a Deus<br />na minha prece tardia<br />que guarde no seu amor<br />os mártires daquele dia.<br /><br />Hiroshima, flor da vida,<br />semente, ressurreição.<br />Fênix, face renascida.<br />PAZ, santuário, canção.<br /><br />Manoel de Andrade<br />Curitiba, Julho de 2005.<br /><br />Este poema consta do livro CANTARES, editado por EscriturasManoel de Andradenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7219343927364777276.post-54423529186981375542012-08-12T14:09:29.408-03:002012-08-12T14:09:29.408-03:00Texto estruturalmente muito bem concebido e equili...Texto estruturalmente muito bem concebido e equilibrado, se tivermos em consideração os modos de expressão descritivo e narrativo. O realismo é intenso, transportando-nos espontaneamente para o centro do enredo. Dotado de um extraordinário dramatismo, deambulamos de braço dado com o autor, nos espaços e nos contextos apresentados e ricamente caraterizados, mediante um discurso cuidado, enriquecedor e selecionado. De leitura fácil, muito agradável e cativante.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/06441023959485204183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7219343927364777276.post-27813071651601202622012-08-12T14:08:44.064-03:002012-08-12T14:08:44.064-03:00Texto estruturalmente muito bem concebido e equili...Texto estruturalmente muito bem concebido e equilibrado, se tivermos em consideração os modos de expressão descritivo e narrativo. O realismo é intenso, transportando-nos espontaneamente para o centro do enredo. Dotado de um extraordinário dramatismo, deambulamos de braço dado com o autor, nos espaços e nos contextos apresentados e ricamente caraterizados, mediante um discurso cuidado, enriquecedor e selecionado. De leitura fácil, muito agradável e cativante.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/06441023959485204183noreply@blogger.com